A Fundação Universa alterou o comunicado e agora foi dado um novo comunicado, onde diz que o Concurso da Educação Amapá 2012 foi suspenso apenas para deficientes auditivos.
O Resultado sera divulgado, a cada semana, da seguinte forma:
1º Ensino Médio
2º Pedagogo
3º Professor
O Resultado sera divulgado, a cada semana, da seguinte forma:
1º Ensino Médio
2º Pedagogo
3º Professor
Em virtude do Mandado Judicial, Processo nº 0035989-89.2012.8.03.0001 da 6ª Vara Civil e da Fazenda Pública da Comarca de Macapá, comunicamos que estão suspensos os concursos públicos objetos dos editais 005/SEED – Pedagogo e Especialista, 006/SEED – Nível Médio e 007/SEED – Professor, no que diz respeito às provas objetivas realizadas pelos deficientes auditivos, até ulterior manifestação daquela corte a respeito do prosseguimento do concurso.
Brasília, 26 de setembro de 2012.
Nota anterior, sobre a suspensao do Concurso dado pela Fundação Universa (24/09/12)
O Governo do Estado do Amapá comunica que, em virtude de decisão Judicial, amparada no Processo de nº 0035989-89.2012.8.03.0001 da 6ª Vara Civil e da Fazenda Pública da Comarca de Macapá, o resultado do concurso público da Secretaria de Estado da Administração (Sead), que seria divulgado nos próximos dias, foi suspenso, e informa que:
1) A Secretaria de Estado da Administração está tomando as medidas necessárias para que o resultado do Concurso Público da Educação ocorra em breve e sem transtornos;
2) Que o referido Mandado é resultado de uma ação interposta por candidatos deficientes auditivos aos cargos de Pedagogo, Professor e Especialistas em Educação que acusam a Fundação Universa, responsável pelo certame, de não ter disponibilizado fiscais capacitados para auxiliar na interpretação da prova;
3) A Justiça estipulou o prazo de 15 dias, a partir de 24 de setembro, para que o Governo do Estado comprove que os fiscais foram treinados pela Fundação para atender as necessidades dos concorrentes;
4) A Sead comunica que aguarda a informação da Fundação sobre o local da aplicação da prova, os fiscais que estavam nas salas e suas habilitações para a função e que todo o certame foi feito dentro das normas garantindo o direito e primando pela transparência.
Terça-feira, 25 de setembro de 2012
A Secretaria de Estado da Administração (Sead) garante que o concurso público para a educação, realizado nos dias 14 e 15 de julho, não foi cancelado. E esclarece que a ação judicial impetrada pela Defensoria Pública (Defenap), a pedido de 25 deficientes auditivos contra a Fundação Universa, responsável pela administração do certame, não prejudicará os demais candidatos.
Os deficientes auditivos, autores da ação, recorreram à Justiça alegando terem sido prejudicados no ato da realização do exame, decorrente da falta de profissionais adequados que possuíssem o Exame Nacional de Proficiência em Língua Brasileira e Sinais (Polibras). Os mesmos argumentaram que a Fundação Universa proibiu os poucos intérpretes que se encontravam nos locais a fazer a tradução completa dos textos para a estrutura de Libras, o que, segundo alegaram, teria tornado impossível uma boa compreensão.
A secretária de Administração, Maria Luiza, assegura que os demais candidatos não serão prejudicados e que a liminar expedida pelo juiz Paulo César Madeira foi concedida apenas para os deficientes auditivos, solicitando através da Sead, em um prazo de 15 dias, a comprovação de que em todas as salas havia intérpretes de Libras.
"Mediante a recomendação judicial, a Sead já requisitou da Fundação Universa o encaminhamento com a relação dos nomes dos fiscais que atuaram no certame e que os mesmos tinham a capacidade de estarem atendendo como intérpretes", esclarece a secretária.
Maria Luiza ressalta ainda que o concurso não foi cancelado e sim suspenso apenas para os deficientes auditivos até a decisão judicial, e afirma que o resultado das demais áreas ainda não foi divulgado devido ao tempo necessário à correção da redação.
A secretaria explica também que o concurso não poderá ser cancelado. Segundo ela, o que o juiz poderá solicitar é que uma nova prova seja aplicada somente para os deficientes auditivos.
Diante da ação impetrada, a Fundação Universa se autodefende, justificando que os intérpretes de Língua Brasileira de Sinais foram disponibilizados a todas as escolas que tinham atendimento especial para portadores de necessidades auditivas e que os mesmos estavam ali para facilitar a comunicação dos candidatos, tudo dentro da mais perfeita harmonia com o edital normativo.
Esclarece ainda que os intérpretes de Libras não estavam exercendo a função de tradutores, ou seja, eles não estavam no local para traduzir a prova objetiva, e sim para facilitar a comunicação dos deficientes auditivos no decorrer do exame.
O concurso ofertou um total de 1.492 vagas, distribuídas em 1.339 para professores de educação básica; 81 para pedagogos; 29 para especialistas em educação; e 43 para auxiliar educacional e instrutor de música.
Cristiane Mareco/Secom